quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Retiro de Intercessão

A intercessão agradece a Mary pelo acolimento de 5 intercessores para o retiro, agradece também a disponibilidade das servas, Terezinha e Ester. Agradecemos também a São José por ser o nosso guia, pois não saberiamos como chegar até aqui.
Que Deus as abençõe e Nossa Senhora Cubra com o seu poderoso manto de proteção. Amém

Grupo de Oração Nossa Senhora Auxiliadora

sábado, 24 de setembro de 2011

HISTÓRIA DE NOSSA SRA APARECIDA

 

 
A imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada por dois pescadores do Rio Paraíba do Sul, na região de Guaratinguetá, estado de São Paulo, por volta do ano de 1717. Os pescadores Domingos Martins Garcia, João Alves e Filipe Pedroso já pescavam há bastante tempo, sem que conseguissem tirar peixe algum das águas do rio. Foi quando João trouxe em sua rede a parte correspondente ao corpo da imagem e, depois, lançando a rede um pouco mais distante, trouxe nela a cabeça da Senhora. Dali por diante, a pescaria tornou-se copiosa e, receosos de que a quantidade de peixe trazida para os barcos ocasionasse um naufrágio, os três amigos voltaram para casa, trazendo a imagem e contando a todos o prodígio que haviam vivido.



O culto à Senhora não tardou a tomar vulto. À imagem, que representa Nossa Senhora da Conceição, logo foi dado o nome de Aparecida, por ter aparecido do meio das águas nas mãos dos pescadores. Inicialmente instalada em uma capela na vila dos pescadores, já por volta do ano de 1745 teve sua primeira igreja oficial, em torno da qual viria a nascer o povoado e o santuário de Aparecida.


A consagração de Nossa Senhora Aparecida como padroeira do Brasil ocorreu em 31 de maio de 1931, em uma celebração que reuniu, já naquela época, um milhão de pessoas. Os padres redentoristas, responsáveis pelo Santuário Nacional de Aparecida, foram os grandes animadores da construção da Basílica que hoje abriga a imagem da Senhora.



O projeto grandioso teve início em 1955, com a concretagem da nave norte. Construído em forma de cruz, possui capacidade para abrigar 45.000 pessoas e possui uma infraestrutura especial para o atendimento de romeiros que procuram o lugar durante todo o ano para prestar culto à Padroeira.

No dia 04 de julho de 1980, o papa João Paulo II, em missa celebrada no Santuário, consagrou a Basílica, que recebeu o título de Basílica Menor.


Durante todo o ano acorrem ao Santuário romarias organizadas por grupos religiosos. Algumas, porém, são bastante inusitadas e merecem destaque. No terceiro domingo de maio, ocorre a Moto-romaria, onde motociclistas do Brasil, e de outros países da América Latina, se reúnem no local. No 3º sábado de junho, celebra-se o Dia Nacional do Migrante. E, em 7 de setembro, desde 1995, realiza-se o Grito dos Excluídos, que coincide com a Romaria dos Trabalhadores.



Oração à Nossa Senhora Aparecida


Nossa Senhora Aparecida, aqui tendes, diante de vossa imagem, o vosso Brasil, o Brasil que vem novamente consagrar-se à vossa maternal proteção.
Escolhendo-vos por especial padroeira e advogada de nossa Pátria, nós queremos que ela seja inteiramente vossa.
Que seja vossa a sua natureza exuberante, vossas as suas riquezas, vossos os campos e as montanhas, os vales e os rios, vossas as cidades e as indústrias, vossa a sociedade, os lares e seus habitantes com tudo o que possuem, vosso, enfim, todo o Brasil.
Sim, Senhora da Conceição Aparecida, o Brasil é vosso. Por vossa intercessão temos recebido todos os bens que Deus nos prodigalizou e muitos ainda esperamos receber.
Obrigado por tudo, Virgem Mãe Aparecida. Abençoai, Senhora, o Brasil que vos agradece, o Brasil que vos ama, o Brasil que é vosso.
Protegei a Santa Igreja, preservai a nossa fé, defendei o Santo Padre, assisti os nossos bispos, santificai o nosso clero, amparai o nosso povo, esclarecei o nosso governo, guiai a nossa mente no caminho do bem e da verdade.
Rainha do Brasil, mãe de todos os brasileiros, venha a nós o amoroso reino do Pai. Por vossa mediação, venha à nossa pátria o Reino de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso. Amém.

ORAÇÃO NOSSA SRA APARECIDA




Querida Mãe Nossa Senhora Aparecida,

Vós que nos amais e nos guiais todos os dias,

vós que sois a mais bela das Mães,

a quem eu amo de todo o meu coração.

Eu vos peço mais uma vez que me ajudeis a alcançar uma graça.

Sei que me ajudareis e sei que me acompanhareis sempre,

até a hora da minha morte.

Reze 3 dias seguidos esta oração e alcançarás a graça, por mais dura que ela seja.

Em caso extremo fazer em 3 horas.

sábado, 17 de setembro de 2011

FINALIDADES DE UM GRUPO DE ORAÇÃO

 Grupo de Oração:


Qual a finalidade?



O Grupo de Oração é o principal serviço e expressão da RCC (Renovação Carismática Católica). Deve promover a experiência de Pentecostes, ou facilitar esta experiência para o fiel, e acompanhá-lo no caminhar espiritual. Daí ser o instrumento principal da RCC na promoção da experiência pentecostal na Igreja que chamamos de Batismo ou Efusão no Espírito Santo.

O Grupo de Oração é o lugar onde o povo vai se encontrar com Deus. Sua finalidade, então, é anunciar o Querigma, isto é, fazer o primeiro anúncio - o anúncio da Boa Nova -, tendo em vista o Batismo no Espírito Santo e a formação das Comunidades de Renovação. Não há medidas para o Batismo no Espírito Santo e os Grupos de Oração existem para levar as pessoas a esse Batismo. Cheias do Espírito de Deus, consequentemente as pessoas se abrem ao louvor e vivenciam que, quando louvamos a Deus com o coração, Ele nos devolve esse louvor transformado em bênçãos e graças. Bênçãos de cura, de libertação. Bênçãos que vêm de encontro às nossas carências.

O elemento mais importante de um Grupo de Oração é o POVO. O Grupo acontece em torno das pessoas que o freqüentam. As perguntas de discernimento para a preparação do Grupo de Oração devem partir da necessidade dessas pessoas. Quem são essas pessoas? Como elas estão? O que elas buscam no Grupo de Oração? O que precisam? Como levá-las ao Batismo no Espírito Santo? O que Deus quer falar a elas?

As pessoas que vão ao Grupo de Oração têm a dignidade da filiação divina e cabe ao Grupo resgatar essa riqueza que talvez nem elas próprias conheçam. Daí a necessidade de terem um tratamento personalizado, carinhoso, especial. Muitas dessas pessoas estão decepcionadas, tristes, depressivas, amarguradas, magoadas, fechadas pela sua timidez, revoltadas, muitas delas não têm formação cristã e não têm nenhuma orientação, trazem dentro de si uma fé que não responde às suas ansiedades. Também as pessoas que, apesar das dificuldades, se sentem bem, alegres, felizes, estão presentes no Grupo para louvar e bendizer o Senhor pelos Seus feitos em suas vidas.

Assim, os participantes dos Grupos de Oração são de diversos tipos, a exemplo da multidão presente no dia de Pentecostes: curiosos, necessitados, ociosos, perseverantes. Mas todos amados por Deus.

A carência maior em todos os que vão ao Grupo de Oração é o amor. Por isso, é apresentado o Deus vivo e atuante, que não dorme nem cochila (cf. Sal 120). Como diz Sofonias 3,15.17-18: “Iahweh, o rei de Israel, está no meio de ti, não verás mais a desgraça. Iahweh, o teu Deus, está no meio de ti como o herói que salva! Ele exulta de alegria por tua causa, renovar-te-á por Seu amor, Ele se regozija por tua causa com gritos de alegria, como nos dias de festa”.

Os apóstolos de Jesus reunidos no Cenáculo, com Maria, como Jesus havia pedido, experimentam o derramamento do Espírito Santo e são transformados pelas “línguas de fogo” que pairavam sobre eles. A multidão que se ajunta em frente ao Cenáculo vê a transformação dos apóstolos, vê a manifestação dos carismas e os experimenta, é evangelizada, sente seu coração compungido, deseja e é batizada, pois, “para vós é a promessa, assim como para os vossos filhos e para todos aqueles que estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus chamar” (At 2,39).

Proporcionar às pessoas dos Grupos de Oração a experiência do amor de Deus que está no meio de nós é levá-las à experiência de Pentecostes, é levá-las a experimentar o que aquela multidão experimentou. Tal experiência deve produzir no coração dessas pessoas o desejo de uma maior conversão para serem perseverantes e, assim, crescerem na vida de oração, na Eucaristia, na doutrina e na fraternidade. Por isso, devem essas pessoas buscar um Grupo de Perseverança, a fim de que tenha continuidade o seu processo de conversão, o seu crescimento na vida nova trazida pelo Espírito Santo.

“Se confessares com tua boca que Jesus é Senhor e creres em teu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Pois quem crê obtém a justiça, e quem confessa com a boca, a salvação. (...) Porque todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo” (Rom 10,9-10.13).





DONS DO ESPÍRITO - 1 CORÍNTIOS 12,4-11: Sabedoria, Ciência, Fé, Cura, Milagres, Profecia, Discernimento dos Espíritos, Línguas e Interpretação das Línguas.



BATISMO NO ESPÍRITO SANTO - Não é um Sacramento. Teologicamente, todo membro da Igreja é batizado no Espírito pelo fato de ter recebido os Sacramentos de iniciação cristã. Mas esta expressão, também conhecida como EFUSÃO do Espírito, por outro lado, também diz respeito ao sentido experiencial, consciente, ou seja, que a pessoa vivencia e experimenta do poder, vida e amor de DEUS operante, em sua vida. (Fonte: volume 2 da coleção do Conselho Nacional da RCC, ed. Santuário, Aparecida-SP, 1994).



CARISMA é o dom ou aptidão liberada ou impulsionada pelo Espírito Santo e posta a serviço da edificação do Corpo Místico de Cristo, a Igreja.



A RCC nos lembra que o Espírito Santo unge os batizados com a mesma unção espiritual de Jesus; os carismas são dados para o bem comum; OS DONS CARISMÁTICOS PROVOCAM UMA DIFERENÇA SIGNIFICATIVA NA EVANGELIZAÇÃO; os carismas são para todos, e devem estar fundamentados na caridade; os carismas devem ser pedidos com fé, e exercidos na humildade, harmonia e ordem, na obediência a Cristo e às autoridades constituídas.

sábado, 10 de setembro de 2011

TERÇO DA MISERICÓRDIA

O TERÇO À DIVINA MISERICÓRDIA

            Jesus Cristo ditou a Irmã Faustina o Terço da Misericórdia Divina em Vilnius (Lituânia), nos dias 13-14 de setembro de 1935, como uma oração para aplacar a ira divina e pedir perdão pelos nossos pecados e pelos pecados do mundo inteiro.
         Disse-lhe que rezando dessa forma as suas orações teriam grande poder pela conversão dos pecadores, pela paz para os moribundos e mesmo para controlar a natureza.


AS PROMESSAS:
            As promessas que Jesus Cristo fez a Santa Faustina a quem rezasse [o Terço da Divina Misericórdia]
         > "Por ele [o Terço da Divina Misericórdia] conseguirás tudo, se o que pedires estiver de acordo com a Minha vontade" (Diário, 1731).
            > "Recita, sem cessar, este Terço que te ensinei. Todo aquele que o recitar alcançará grande misericórdia na hora da sua morte. Os sacerdotes o recomendarão aos pecadores como a última tábua de salvação. Ainda que o pecador seja o mais endurecido, se recitar este Terço uma só vez, alcançará a graça da Minha infinita misericórdia" (Diário, 687).
            > "Pela recitação deste Terço agrada-Me dar tudo o que Me peçam. Quando os pecadores empedernidos o recitarem, encherei de paz as suas almas, e a hora da morte deles será feliz. Escreve isto para as almas atribuladas: Quando a alma vir e reconhecer a gravidade dos seus pecados, quando se abrir diante dos seus olhos todo o abismo da miséria em que mergulhou, que não se desespere, mas antes se lance com confiança nos braços da Minha misericórdia, como uma criança no abraço da sua querida mãe. Essas almas têm prioridade no Meu Coração compassivo, elas têm primazia à Minha misericórdia. Diz que nenhuma alma que tenha invocado a Minha misericórdia se decepcionou ou experimentou vexame. Tenho predileção especial pela alma que confiou na Minha bondade. "Escreve que, quando recitarem esse Terço junto aos agonizantes, Eu Me colocarei entre o Pai e a alma agonizante não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso" (Diário, 1541).
            > "Defendo toda alma que recitar esse terço na hora da morte, como se fosse a Minha própria glória, ou quando outros o recitarem junto a um agonizante, eles conseguem a mesma indulgência. Quando recitam esse terço junto a um agonizante, aplaca-se a ira de Deus, a misericórdia insondável envolve a alma "(Diário, 811).

COMO REZAR: O TERÇO À DIVINA MISERICÓRDIA
            Para ser rezado nas contas do terço.

            No começo: Fazer o Sinal da Cruz e rezar: o Pai Nosso, Ave Maria e o Creio.

         Pai Nosso.
         Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso Reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como é no céu. O pão nosso de cada dia, nos dai hoje, perdoai as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal, Amém.

            Ave-Maria.
            Ave-Maria cheia de graças, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do Vosso ventre, Jesus. Santa Maria Mãe de Deus e nossa Mãe, rogai por nós os pecadores, agora e na hora de nossa morte, amém.

            Creio.
            Creio em um só Deus, Pai todo poderoso, Criador do Céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, JESUS CRISTO, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz de luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos Céus. E se encarnou pelo ESPÍRITO SANTO, no seio da Virgem MARIA e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as escrituras; e subiu aos Céus, onde está sentado à direita do PAI. De novo há de vir em Sua Glória, para julgar os vivos e os mortos; e o Seu Reino não terá fim. Creio no ESPÍRITO SANTO, Senhor que dá a vida, e procede do PAI. Com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ELE que falou pelos profetas. Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do mundo que há de vir. Amém.

         A seguir, nas contas grandes (do Pai-Nosso), rezamos:

            Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade do Vosso Diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.

         Nas contas pequenas (da Ave-Maria), rezamos:

            Pela Sua dolorosa Paixão; tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.

         E no final do terço rezamos três vezes:

            Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.


A NOVENA À DIVINA MISERICÓRDIA
(Do DIÁRIO de santa Irmã Faustina)
            "NOVENA à Misericórdia Divina que Jesus me mandou escrever e rezar antes da Festa da Misericórdia, Começa na sexta-feira Santa. (A Festa da Misericórdia Divina acontece no primeiro domingo após a Páscoa.)
            Desejo que, durante estes nove dias, conduzas as almas à fonte da Minha misericórdia, a fim de que recebam força, alívio e todas as graças de que necessitam nas dificuldades da vida e, especialmente na hora da morte. Cada dia conduzirás ao Meu Coração um grupo diferente de almas e as mergulharás nesse oceano da Minha misericórdia. Eu conduzirei todas essas almas à Casa de Meu Pai. Procederás assim nesta vida e na futura. Por Minha parte, nada negarei àquelas almas que tu conduzirás à fonte da Minha misericórdia. Cada dia pedirás a Meu Pai, pela Minha amarga Paixão, graças para essas almas.
Primeiro Dia – (Sexta-feira Santa).

Ó onipotência da misericórdia divina,
Socorro para o homem pecador,
Vós sois o oceano de misericórdia a de amor,
E ajudais a quem Vos pede humildemente.
Eterno Pai, olhai com misericórdia para toda Humanidade, encerrada no Coração compassivo de Jesus, mas especialmente para os pobres pecadores. Pela Sua dolorosa Paixão mostrai-nos a Vossa misericórdia, para que glorifiquemos a onipotência da Vossa misericórdia, pelos séculos dos séculos. Amém.


A fonte do amor divino
Mora nos corações puros,
Banhados no mar da misericórdia ,
Brilhantes como as estrelas, luminosos como a aurora.
Eterno Pai, dirigi o olhar da Vossa misericórdia para a porção eleita da Vossa vinha:
para as almas dos sacerdotes e religiosos. Concedei-lhes o poder da Vossa bênção e,
pelos sentimentos do Coração de Vosso Filho, no qual estão encerradas, dai-lhes a força da Vossa luz, para que possam guiar os outros nos caminhos da salvação, e juntamente com eles cantar a glória da Vossa insondável misericórdia, pelos séculos eternos. Amém.


As maravilhas da misericórdia são insondáveis;
Nem o pecador nem o justo as entenderá;
Para todos olhais com o olhar da compaixão
E a todos atraís para o Vosso amor.
Eterno Pai, olhai com o olhar da Vossa misericórdia para as almas fiéis, como a herança do Vosso Filho. Pela Sua dolorosa Paixão concedei-lhes a Vossa bênção e cercai-as da Vossa incessante proteção, para que não percam o amor e o tesouro da santa fé, mas com toda multidão dos Anjos e dos Santos glorifiquem a Vossa imensa misericórdia, por toda a eternidade. Amem.


Que a luz do Vosso amor
Ilumine as trevas das almas!
Fazei que essas almas Vos conheçam
E glorifiquem a Vossa misericórdia, juntamente conosco!
Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas dos pagãos e daqueles que ainda não Vos conhecem e que estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Atraí-as à luz do Evangelho. Essas almas não sabem que grande felicidade é amar-Vos. Fazei com que também elas glorifiquem a riqueza da Vossa misericórdia, por toda a eternidade. Amém.


Mesmo para aqueles que rasgaram o manto da Vossa Unidade
Flui do Vosso Coração uma fonte de compaixão;
A onipotência da Vossa misericórdia, ó Deus,
Pode tirar também essas almas do erro.
Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas dos nossos irmãos separados que esbanjaram os Vossos bens e abusaram das Vossas graças, permanecendo teimosamente nos seus erros. Não olheis para os seus erros, mas para o amor do Vosso Filho e para sua amarga Paixão, que suportou por eles, pois também eles estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Fazei com que também eles glorifiquem a Vossa misericórdia por todos os séculos eternos. Amém


A alma verdadeiramente humilde e mansa
Já respira aqui na terra o ar do paraíso,
E o perfume do seu coração humilde
Encanta o próprio Criador.
Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas mansas, humildes e para as almas das criancinhas, que estão encerradas na mansão compassiva do Coração de Jesus. Estas almas são as mais semelhantes a Vosso Filho. O perfume destas almas eleva-se da Terra e alcança o Vosso Trono. Pai de misericórdia e de toda bondade, suplico-Vos pelo amor e predileção que tendes para com estas almas: abençoai o mundo todo, para que todas as almas cantem juntamente a glória à Vossa misericórdia, pelos séculos eternos. Amém


A alma que glorifica a bondade do Senhor
É por Ele especialmente amada;
Ela está sempre próxima da fonte viva
E bebe as graças da misericórdia divina.
Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas que glorificam e honram o Vosso maior atributo, isto é, a Vossa insondável misericórdia. Elas estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Estas almas são o Evangelho vivo e as suas mãos estão cheias de obras de misericórdia; suas almas repletas de alegria cantam um hino da misericórdia ao Altíssimo. Suplico-Vos, ó Deus, mostrai-lhes a Vossa misericórdia segundo a esperança e a confiança que em Vós colocaram. Que se cumpra nelas a promessa de Jesus, que disse: As almas que veneram a Minha insondável misericórdia, Eu mesmo as defenderei durante a sua vida, e especialmente na hora da morte, como Minha glória. Amém


Do terrível ardor do fogo do purgatório
Ergue-se um lamento das almas a Vossa misericórdia;
E recebem consolo, alívio e conforto
Na torrente derramada do Sangue e da Água.
Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas que sofrem no Purgatório e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Suplico-Vos que, pela dolorosa Paixão de Jesus, Vosso Filho, e por toda a amargura de que estava inundada a sua Santíssima Alma, mostreis Vossa misericórdia às almas que se encontram sob o olhar da Vossa justiça. Não olheis para elas de outra forma senão através das Chagas de Jesus, Vosso Filho muito amado, porque nós cremos que a Vossa bondade e misericórdia são incomensuráveis. Amém


O fogo e o gelo não podem ser unidos,
Porque ou o fogo se apaga, ou o gelo se derrete;
Mas a Vossa misericórdia, ó Deus,
Pode auxiliar indigências ainda maiores.
Eterno Pai, olhai com Vossa misericórdia para as almas tíbias e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Pai de Misericórdia, suplico-Vos pela amargura da Paixão de Vosso Filho e por Sua agonia de três horas na Cruz, permiti que também elas glorifiquem o abismo da Vossa misericórdia... Amém" (Diário 1209-1228).


Na NOVENA: "O Senhor me disse para rezar o Terço [da misericórdia] por nove dias antes da Festa da Misericórdia (...)



Através desta novena concederei às almas toda espécie de graças" (Diário 796).
Hoje, traze-Me as almas tíbias e mergulha-as no abismo da Minha misericórdia. Estas almas ferem mais dolorosamente o meu Coração. Foi da alma tíbia que a minha Alma sentiu repugnância no Horto. Elas levaram-Me a dizer: Pai afasta de Mim este cálice, se assim for a vossa vontade. Para elas, a última tábua de salvação é recorrer a minha Misericórdia.
Nono Dia – (Sábado, vigília da Festa da Misericórdia)
Hoje, traze-Me as almas que se encontram na prisão do Purgatório e mergulha-as no abismo da Minha misericórdia; que as torrentes do meu Sangue refresquem o seu ardor. Todas estas almas são muito amadas por Mim, pagam as dívidas à minha Justiça. Está em teu alcance trazer-lhes alívio. Tira do tesouro da minha Igreja todas as indulgências e oferece-as por elas. Oh, se conhecesses o seu tormento, incessantemente oferecerias por elas a esmolas do espírito e pagarias as suas dívidas à minha Justiça.
Oitavo Dia
Hoje, traze-Me as almas que veneram e glorificam de maneira especial a Minha misericórdia e mergulha-as na Minha misericórdia. Estas almas foram as que mais sofreram por causa da minha Paixão e penetraram mais profundamente no meu espírito. Elas são a imagem viva do meu Coração compassivo. Estas almas brilharão com especial fulgor na vida futura. Nenhuma delas irá ao fogo do Inferno; defenderei cada uma delas de maneira especial na hora da morte.
Sétimo Dia
Hoje, traze-me as almas mansas e humildes, assim como as almas das criancinhas e mergulha-as na Minha misericórdia. Estas almas são as mais semelhantes ao meu Coração. Elas reconfortaram-Me na minha amarga Paixão da minha agonia. Eu as vi quais anjos terrestres que futuramente iriam velar junto aos meus altares. Sobre elas derramo torrentes de graças. Só a alma humilde é capaz de aceitar a minha graça; às almas humildes favoreço com a minha confiança.
Sexto Dia
Hoje traze-me as almas dos cristãos separadas da unidade da Igreja e mergulha-as no mar da Minha misericórdia. Na minha amarga Paixão dilaceravam o meu Corpo e o meu Coração, isto é, a minha Igreja. Quando voltam à unidade da Igreja, cicatrizam-se as minhas Chagas e dessa maneira eles aliviam a minha Paixão.
Quinto Dia
Hoje, traze-Me os pagãos e aqueles que ainda não Me conhecem e nos quais pensei na Minha amarga Paixão. O seu futuro zelo consolou o Meu Coração. Mergulha-os no mar da Minha misericórdia. Misericordiosíssimo Jesus, que sois a luz de todo o mundo, aceitai ma mansão do Vosso compassivo Coração as almas dos pagãos que ainda não vos conhecem. Que os raios da Vossa graça os iluminem para que também eles, juntamente conosco, glorifiquem, as maravilhas de Vossa Misericórdia e não os deixeis sair da mansão do Vosso compassivo Coração.
Quarto Dia
Hoje, traze-Me todas as almas piedosas e fiéis e mergulha-as no oceano da Minha misericórdia. Estas almas consolaram-Me na Via-sacra; foram aquela gota de consolações em meio ao mar de amarguras.
Terceiro Dia – (Dia de Páscoa).
Hoje, traze-Me as almas dos sacerdotes e religiosos e mergulha-as na Minha insondável misericórdia. Elas Me deram força para suportar a amarga Paixão. Por elas, como por canais, corre para a humanidade a minha Misericórdia.
Segundo Dia – (Sábado Santo).
Hoje, traze-Me a Humanidade inteira, especialmente todos os pecadores e mergulha-os no oceano da Minha misericórdia. Com isso Me consolarás na amarga tristeza em que Me afunda a perda das almas.

domingo, 4 de setembro de 2011

MÊS DA BÍBLIA

Igreja no Brasil celebra o Mês da Bíblia 2011 com o estudo do Livro do Êxodo

 
Capa_Mes_da_biblia_2011_divulgacao“Desconhecer as Escrituras é desconhecer o Cristo”, com essa frase, de São Jerônimo, que a Igreja celebra, nesse mês de setembro, o Mês da Bíblia. Neste ano, o estudo proposto pela Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-catequética, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), será o Livro do Êxodo, capítulos 15,22 a 18,27, que é conhecido como o “Livro da Travessia”.
O Mês da Bíblia tem como tema “Travessia, passo a passo, o caminho se faz”, e o lema “Aproximai-vos do Senhor”.
O presidente da Comissão para a Animação Bíblico-catequética e arcebispo de Pelotas (RS), dom Jacinto Bergmann, escreveu uma mensagem para toda a comunidade cristã que celebra o Mês da Bíblia.
Dom Jacinto pede que todos procurem viver intensamente o esse mês, em todas as comunidades cristãs espalhadas pelo território nacional. “Que bom que temos um Subsídio elaborado pela Comissão para a Animação Bíblico-catequética, que, usado em nossos Grupos Bíblicos, nos ajudará a conhecer e interpretar, a comungar e orar, a evangelizar e proclamar a Palavra de Deus e assim caminharmos sempre mais para uma verdadeira animação bíblica da pastoral, formando entusiastas discípulos missionários de Jesus Cristo”, destacou.
O Subsídio
O Subsídio apresenta vários textos para estudo, reflexão, oração e prática para o Mês da Bíblia de 2011. Não pretende dizer tudo, mas apontar pistas para o trabalho individual e comunitário. Foi pensado como material de apoio, isto é, traz elementos informativos a serem desenvolvidos posteriormente e indica também roteiros práticos, que podem orientar grupos de reflexão e leitura orante sobre o assunto.
Leia abaixo a íntegra da mensagem de dom Jacinto Bergmann, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-catequética da CNBB.
Mês da Bíblia
Mês de Setembro para a nossa Igreja no Brasil já é, por uma bonita tradição, sinônimo de MÊS DA BÍBLIA. O grande São Jerônimo, presbítero e doutor, cuja memória celebramos no final do mês de setembro, dia 30, nos motivou desde o início e motiva ainda hoje para a dedicação do mês de setembro inteiro para ser o da Bíblia. Sabemos da importância do trabalho bíblico de São Jerônimo realizando a tradução da Vulgata; e sua frase é emblemática: “Desconhecer as Escrituras é desconhecer o Cristo”.
Também já é uma bonita tradição, a CNBB, através da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética, oferecer um tema para o Mês da Bíblia para o estudo, a reflexão, a oração e a vivência da Palavra de Deus. O tema pode girar ou em torno de trechos bíblicos, ou de um Livro bíblico, ou até de um conjunto de Livros bíblicos. A escolha do tema para o Mês da Bíblia deste ano de 2011, concentrou-se no trecho do Livro do Êxodo, capítulos 15,22 a 18,27, que é conhecido como o “Livro da Travessia”. É necessário olharmos as etapas da travessia desértica do Povo de Deus, saindo do Egito e buscando a Terra Prometida: as dificuldades enfrentadas pelo Povo de Deus, tanto os problemas da natureza, quanto os desafios oriundos pela convivência humana, criaram a necesidade de enraizar e vivenciar a fé, a esperança e o amor em Deus. Queremos aprender com o Povo de Deus a realizarmos a nossa travessia de discipulado e missão. Eis, pois, o tema tão propício para o Mês da Bíblia de 2011: “Travessia, passo a passo, o caminho se faz”. Mas, o fundamental em tudo isso, é estar próximo ao Senhor Deus. Assim, do capítulo 16, versículo 9, é tirado também o lema: “Aproximai-vos do Senhor”.
Vamos viver intensamente o Mês da Bíblia em todas as nossas comunidades cristãs espalhadas pelo território nacional. Que bom que temos um Subsídio elaborado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética, que, usado em nossos Grupos Bíblicos, nos ajudará a conhecer e interpretar, a comungar e orar, a evangelizar e proclamar a Palavra de Deus e assim caminharmos sempre mais para uma verdadeira ANIMAÇÃO BÍBLICA DA PASTORAL, formando entusiastas discípulos missionários de Jesus Cristo.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Esperança dos filhos

Os sofrimentos da presente vida, não tem proporção alguma com a gloria futura que nos deve ser manisfestada (Rom. 8-18)

pregador - Jose Lourenço
tema - esperança
grupo de oração N. SRA AUXILIADORA

segunda-feira, 25 de julho de 2011

CONVITE

CONVITE
 
O Grupo de Oração Nossa Sra. Auxiliadora é uma benção em nossas vidas!!! Para que você sinta também todo esse Amor de Deus e a transformação da sua vida VENHA participar conosco.....as reuniões são semanais, todas as quintas-feiras às 20:00 na Paróquia da Barreirinha Rua Carmelina Cavassim em Curitiba.....tenho certeza que a transformação já esta começando agora......DEUS espera por você!!!!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

USO DA BÍBLIA NA CATEQUESE

O uso da Bíblia na catequese
Enviado por: Maria Helena
Diocese de Novo Hamburgo
Pastoral catequética
 
 
"Tua Palavra é lâmpada para os meus pés, Senhor. Luz para o meu caminho" (81119. 10s).

Costuma-se dizer que a Bíblia é o principal livro da catequese, a mais importante fonte do processo de evangelização. E isso é fácil de entender, pois sabemos que a Bíblia é para nós Palavra de Deus. Se na catequese o que se pretende é ajudar o catequizando a realizar o seu encontro com Deus, fica clara a importância da Palavra de Deus, por meio da qual se realiza esse encontro.

A catequese deve, portanto, ser centrada na Palavra de Deus. O catequizando deve aprender a escutar a Bíblia e deve ser incentivado a vivenciá-la. Por meio da Palavra, Deus se comunica conosco e nós nos comunicamos com Ele.

No entanto, o uso da Bíblia na catequese pode trazer algumas dificuldades. Por isso, damos algumas dicas.

1. QUANTO À LINGUAGEM BÍBLICA


As traduções da Bíblia, em geral, não empregam uma linguagem acessível a catequizandos e adolescentes. Às vezes, nem o adulto entende direito o vocabulário bíblico. E não só o vocabulário traz dificuldades, mas também certas noções históricas e certos costumes dos povos antigos, que entram como personagens das Escrituras, nem sempre serão facilmente compreensíveis.

Por outro lado, algumas versões da Bíblia para crianças deixam muito a desejar, pois desfiguram completamente certos textos. O desejável seria uma tradução que não desfigurasse tanto, mas apresentasse uma linguagem compreensível, de acordo com a idade dos catequizados.

Certos manuais adotam o costume de apresentar uma versão do texto bíblico numa linguagem apropriada à turma. Nesse caso é preferível não ler o texto na Bíblia, mas no próprio manual. O importante, quando se fala do uso da Bíblia, não é estar com a Bíblia na mão, mas compreender sua mensagem. Certas expressões ou frases, que escapam totalmente do universo mental da criança, precisam ser, no mínimo, adaptadas e, às vezes, excluídas.

Quando se trabalha, no entanto, com adolescentes, jovens ou adultos, principalmente se eles já têm certa caminhada, é importante familiarizá-los com a Bíblia Sagrada. Nesse caso, o catequista incentivará a turma a adquirir a Bíblia – de preferência completa – e a levá-la para os encontros. E será preciso todo um cuidado para treinar o manuseio da Bíblia e para explicar aquilo que não se compreende à primeira vista. Nesse caso, depois de proclamar o texto, é preciso compreendê-lo, explicando seu vocabulário e seu sentido, para depois partilhá-lo e tirar dele conclusões.

Pensamos que qualquer texto bíblico pode ser traduzido de modo a ser compreendido por crianças de qualquer idade. Essa tradução, no entanto, deve ser feita por quem entende das Sagradas Escrituras. E  por isso é favorável apresentar, no manual que serve de base para os encontros, uma versão de cada texto a ser usado, em linguagem acessível

2. QUANTO À SELEÇÃO DE TEXTOS

Apesar de a Bíblia ser um livro básico na catequese, o processo catequético não consiste num mero estudo dela. Do ponto de vista pedagógico, seria inconcebível na catequese – e ninguém pensa nisso – estudar a Bíblia do começo ao fim, seguindo seus esquemas históricos e canônicos.

A seleção de textos para cada encontro levará em consideração o conteúdo que se quer transmitir. A catequese é organizada a partir de certos conteúdos fundamentais no processo de evangelização. Primeiro, decidimos os conteúdos. Depois, procuramos a fundamentação bíblica. Os textos bíblicos servirão de base e suporte para a transmissão dos conteúdos.

Com isso, entendemos duas coisas:

1. Não se pode, na catequese, ler os livros bíblicos do começo ao fim, sem organizar os textos a partir dos conteúdos programados. Dizemos isso porque o catequista poderia ter a tentação de ir comentando textos bíblicos aleatoriamente, sem um programa de conteúdos. Não daria certo.

2. Não se pode também realizar aquele tipo de leitura bíblica, infelizmente comum em certos círculos de espiritualidade, em que se abre a Bíblia a esmo e se lê o primeiro texto que os olhos encontram, como se essa fosse a vontade de Deus para aquele momento. Isso é inconcebível não só na catequese, mas também fora dela. Fica parecendo uma tentativa de tirar sorte com a Bíblia, forçando Deus a revelar sua vontade na hora em que a gente quiser. É manipulação, como uma cartomante joga as cartas para descobrir a “vontade dos astros”. Não é esse o caminho.

Os roteiros de catequese devem apresentar, como é costume, uma sugestão de texto bíblico que se encaixe dentro do assunto de cada encontro.

3. QUANTO À PROCLAMAÇÃO DOS TEXTOS

Um cuidado especial se deve ter ao proclamar um texto bíblico na catequese. Toda leitura deve ser bem-feita. Mas, se vamos ler um texto que traduz a Palavra de Deus diante do grupo, isso exige cuidados especiais.

Primeiro, é preciso preparar a turma para escutar a proclamação. É preciso criar um clima de silêncio e concentração. Se a turma estiver inquieta, nem adianta proclamar nada. Os ouvidos estarão ligados em outras coisas. Primeiro, faz-se silêncio. Depois, proclama-se o texto.

Outro cuidado importante é fazer, antes da proclamação, breve comentário a respeito do texto. O comentário desperta a curiosidade de quem vai ouvir e facilita a compreensão. É como se faz na liturgia: antes de proclamar o texto bíblico, um comentarista motiva a assembléia. Essa motivação faz com que o povo se ligue no que vai ser proclamado.

A postura também é importante. Talvez seja melhor o pessoal estar sentado. Mesmo que seja um texto do Evangelho, pode ser ouvido em pé. Mas catequese não é missa. Deve-se levar em conta que o encontro catequético costuma iniciar-se com todos em pé. Também a oração inicial costuma ser feita nesta posição. Então, quando chega a hora da Palavra, todos já querem se sentar. E essa é uma boa posição para se concentrar e ouvir atentamente.

Talvez o catequista, no entanto, ao ler, devesse ficar em pé diante de todos. Isso ajudaria até para que sua voz se tornasse mais fácil de ouvir. Seria um modo mais solene de proclamar o texto. E ainda produziria um efeito disciplinar melhor, já que, estando o catequista em posição de destaque diante da turma, os catequizandos são mais facilmente induzidos a respeitá-lo.

Por falar em voz, não se pode nunca esquecer que o texto bíblico deve ser proclamado com voz clara e boa dicção, respeitando a pontuação e caprichando na entonação. O tom da voz e a boa leitura são fundamentais para a compreensão do texto. Um texto lido, por exemplo, sem pontuação, torna-se incompreensível. Por isso, é preciso treinar a leitura com antecedência, compreendendo bem o sentido de cada frase.

A entonação da voz é outro ponto que exige cuidado. Entonação é o tom que a pessoa dá à voz, quando começa a ler. Durante a leitura, o tom de voz deveria mostrar naturalidade. A pessoa que está ouvindo deve ter a impressão de que o leitor está como que conversando. O segredo é a naturalidade. Normalmente, quando vamos ler, mudamos completamente a voz e começamos a “cantar” o texto, dando aqueles arrancos forçados na interrogação. Fica tão artificial! Não cante o texto. Proclame-o conversando. E use um volume de voz suficiente para que a leitura seja audível. Não é preciso gritar o texto. Mas também não se deve sussurrá-lo, como se fosse segredo.

É preciso lembrar ainda que há enorme diferença entre proclamar um texto e contar uma história. Na Pré-evangelização, como lidamos com crianças muito novas – 5 a 7 anos – os textos bíblicos vêm em forma de histórias. A história não é propriamente uma tradução do texto bíblico. Ela é mais uma adaptação do texto. Uma história não deve ser lida, deve ser contada, dramatizada. Principalmente, se estivermos lidando com crianças de 5 a 7 anos, como acontece na Pré-evangelização.

Contar histórias é uma arte. O catequista deve usar sua imaginação e sua criatividade, para encantar as crianças. Pode usar fantoches, máscaras, roupas especiais. Pode se movimentar de um canto para outro, atraindo sobre si os olhares da turma. Pode gesticular à vontade, usando mímicas e posturas: deve fazer tudo isso.

Pode arremedar os personagens, criando vozes diferentes para cada um. É uma verdadeira encenação. O critério será sempre a reação do grupo. Se mostra que está gostando, vá em frente. Se reage mal, mude de tática.

4. QUANTO AO COMENTÁRIO DOS TEXTO

O comentário dos textos, como é proposto nos encontros, é uma verdadeiro aprofundamento do tema, a partir dos textos proclamados. Não basta explicar e compreender o texto. É preciso compreender sua ligação com o tema do encontro. Essa ligação eqüivale à aplicação do texto à realidade da vida.

O texto bíblico não é um fim em si mesmo. Ele serve para iluminar a vida. Então, é preciso ficar claro em que sentido o texto a ilumina. Qual é a mensagem que ele traz?

De um único texto, costuma ser possível tirar várias mensagens. Como o catequista vai saber conduzir a reflexão sobre o texto sem fugir do assunto? É só ficar atento ao tema e ao objetivo de cada encontro. Há um risco enorme de se sair do assunto e conversar sobre um tanto de coisas, sem concluir nada. Se a curiosidade da turma puxa o assunto noutra direção, satisfaça, enquanto possível, essa curiosidade. Mas depois volte ao assunto principal para concluir a reflexão.

O texto bíblico não deve ser visto como uma camisa-de-força para limitar a reflexão. Ao contrário, ele é o ponto de partida para uma conversa de aprofundamento do tema.

É importante que o momento da reflexão seja momento de diálogo. O catequista não deve se sentir num púlpito fazendo sermão. Deve, sim, conversar com a turma e ajudá-la a debater o assunto. Mais importante que falar é deixar falar, induzindo todos a se expressarem. Quando só o catequista fala, ninguém garante que a turma tenha se ligado à reflexão. Mas quando o grupo fala, tem-se a certeza de que de algum modo houve interiorização.

O momento do comentário é privilegiado para perguntar, tirar dúvidas, esclarecer. Deve-se dar essa liberdade aos catequizandos, mas sem perder o controle do debate, prolongando-o em demasia. Às vezes, quando o tema desperta interesse, a turma parece querer passar o resto do dia em discussão. O catequista saberá dosar tudo isso para que o encontro não vá muito além do horário programado. O segredo é buscar a objetividade.

Quando o assunto exige, para sua compreensão, certa organização lógica, costumamos sugerir que se use algum recurso didático apropriado, que venha auxiliar a reflexão: cartazes, faixas, álbuns seriados. Esses recursos facilitam a organização das idéias e proporcionam uma síntese mais conveniente. Quando o assunto é mais intuitivo e depende mais da opinião pessoal, costumamos sugerir alguma forma de partilha. A partilha é importante porque ajuda cada um a emitir suas opiniões. Afinal, o catequizando precisa ser incentivado a elaborar o seu pensamento a partir dos conteúdos apresentados. A partilha é possível é útil em qualquer idade. Só vai diferir quanto ao seu conteúdo. Mesmo uma criança de cinco anos já sabe emitir opiniões sobre os temas propostos, desde que compreenda o assunto.

5. QUANTO AO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO

Enfim, é importante frisar aqui o aspecto da comunicação que deve merecer atenção em todos os momentos do encontro, principalmente na hora do comentário.

Podemos falar novamente da comunicação horizontal e vertical que engloba todo o processo de reflexão da Palavra de Deus. A comunicação horizontal vai do catequista ao catequizando e, deste, retorna ao catequista. A comunicação vertical vai de Deus ao catequizando e, deste, retorna a Deus, em forma de adesão íntima e pessoal. Vejamos melhor esses quatro aspectos. Se faltar um deles, o processo de evangelização ficará incompleto.

1º) O catequista precisa se comunicar com os catequizandos, saber uma linguagem que eles entendam, de um modo que apreciem. Há dois problemas possíveis aqui. O primeiro é quando nem o catequista entendeu direito o assunto e, por isso, não consegue comunicá-lo com clareza. Ninguém então entende nada. O segundo é quando o catequista assume certas atitudes que produzem antipatia na turma como o mau humor, a falta de graça, o moralismo, o autoritarismo, a dificuldade de ouvir o catequizando, o monopólio da verdade (que acontece quando o catequista se coloca como o dono da verdade, em ouvir a posição dos catequizandos) – tudo isso pode prejudicar a empatia, principalmente – mas não somente – quando se lida com crianças já mais amadurecidas ou a partir da adolescência.

2º) O catequista precisa também abrir um canal de comunicação com os catequizandos. Se a comunicação vai apenas do catequista ao catequizando, e não retorna, será deficiente. Às vezes, essa comunicação de retorno é mais difícil. O catequista precisa de certo jeito para escutar a turma, compreendendo sua realidade, suas idéias, suas opiniões, seu mundo. Comunicação sem retorno é sempre incompleta. É como quando se envia uma carta que fica sem resposta. É pela resposta dos catequizandos que se perceberá com que profundidade acolheram e assimilaram o assunto, transformando-o em expressões próprias de seu conhecimento. O catequizando não precisa sair da catequese repetindo tudo o que o catequista afirmou. O que se espera é que o catequizando seja confrontado com toda a mensagem proposta e possa se posicionar diante dela, elaborando seu conhecimento. Nesse sentido, o catequista não se desespere se a turma questionar e protestar, parecendo não concordar com certos temas. Talvez haja maior assimilação ao protestar que ao se calar. Esse raciocínio, no entanto, não dispersa o catequista de usar todo o seu poder de convencimento, para gerar na turma uma adesão aos valores propostos.

3º) O catequista precisa estabelecer a comunicação de Deus com os catequizandos. A Palavra que se ouviu é Palavra de Deus. Com as devidas proporções, é Deus falando. A turma precisa ouvir a Palavra como coisa de Deus. Deus quer nos comunicar algo. Estamos, entretanto, diante de afirmações delicadas e perigosas, pois certos conceitos como Palavra de Deus, voz de Deus, vontade de Deus nem sempre são muito claros. É preciso ter cuidado para não colocar nossa vontade como sendo vontade de Deus. Nem mesmo podemos colocar a vontade da Igreja como desejo último de Deus. São três coisas distintas. Ao emitir sua opinião, o catequista deve deixar claro que se trata de sua opinião. Ao comentar a doutrina da Igreja, precisa deixar claro que é o pensamento da Igreja, , sempre voltado, é claro, para a busca do bem de toda a humanidade. A vontade de Deus, no entanto, será sempre um mistério. Cada pessoa a ouvirá diretamente em seu coração, em sua consciência. O catequizando aprenderá a concluir o que Deus lhe mostra, a partir de tudo, quando se reflete num encontro. Mas a comunicação de Deus ao catequizando acontecerá sempre no íntimo de cada um. Por isso, é bom evitar expressões ambíguas, tais como: “Deus me disse isso”, “Deus está dizendo aquilo”, “Deus me revelou tal coisa”. A não ser em frases genéricas e óbvias, como: “Deus quer o bem de todos”.

4º) O catequista precisa ainda incentivar a comunicação dos catequizandos com Deus. Trata-se de dar uma resposta, um retorno àquela iluminação divina que tiver sido captada a partir da reflexão sobre a Palavra. Mais uma vez, é preciso frisar que também essa resposta acontecerá no íntimo de cada um e dependerá de quanta luz o catequizando absorveu pela reflexão e por todo o encontro. Essa resposta é que produzirá depois a tão propalada mudança de vida. Mas não muito como induzir mudança de vida. O que o catequista pode e deve fazer é iluminar ao máximo o coração do catequizando, com a luz da reflexão, proporcionando assim a mais clara adesão que ele for capaz. Mas essa capacidade será sempre muito pessoal e dependerá de muitos outros fatores que escapam ao controle do catequista. A melhor resposta à Palavra de Deus é a simpatia e o amor do catequizando com Deus eqüivale a regar esse amor e essa simpatia, criando condições favoráveis para que floresça no coração de cada catequizando uma atração forte por Deus.

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